
No post de hoje, trazemos a tocante história do pintor William Utermohlen, que sempre fez autorretratos, resolveu continuar a pintá-los mesmo após ter sido diagnosticado com a doença de Alzheimer, que, como sabemos, é a perda de funções cognitivas (orientação, atenção, memória e linguagem) por conta da morte de células cerebrais.
De 1995 a 2000 ele registrou a evolução das impressões que tinha de si mesmo e sua arte, adaptando o seu estilo às limitações crescentes de sua percepção e habilidades motoras, criando imagens que documentam sua vivência da doença de maneira poderosa, o resultado do trabalho serve como um registro artístico, médico, pessoal e único da luta de um homem com demência.
Veja:
- Blue Skies, 1995, óleo sobre tela, 152x122cm
- Self-Portrait with Easel (Yellow and Green), 1996, óleo sobre tela, 46x35cm
- Self-Portrait (Red), 1996, técnia mista no papel, 46.5x33cm
- Self-Portrait with Saw, 1997, óleo sobre tela, 35.5×45.5cm
- Self-Portrait (with Easel), 1998, óleo sobre tela, 35.5x25cm
- Erased Self-Portrait, óleo sobre tela, 45.5×35.5cm
- Head I, 2000, lápis no papel, 40.5×33 cm.
Fonte: Hypness